Sou um galo muito ilustre
Mas todo rapioqueiro
Símbolo do meu país
Do alto do meu poleiro
As penas bem coloridas
Com os matizes mais belos
Uma crista bem vermelha
Sou o galo de Barcelos!
Mas todo rapioqueiro
Símbolo do meu país
Do alto do meu poleiro
As penas bem coloridas
Com os matizes mais belos
Uma crista bem vermelha
Sou o galo de Barcelos!
(homenagem à minha terra- Barcelos- e à Festa das Cruzes que decorre até 6 de Maio)
7 comentários:
L I N D O !!!
A D O R E I !!!
QUERO, MAIS...
(Não percam,há coisas lindíssimas no "Nosso Portugal" para descobrir)
Oh Lami!Depois de tantas coisas bonitas que sei de ti,faltava esta:MINHOTA!!!!
Parabéns!Adoro o Minho e as suas gentes.
Sou uma galinha pedrês
com as penas matizadas
e se apanhasse o teu galo
dava-lhe uma "bicadas"!
(amigáveis bicadinhas...)
Vocês sabem lá! Mulher do Minho, carago!!! Ainda p'a mais da terra dos galos, ! Meninos vamos ao Vira!!!
Mas a menina Lami, é de Barcelos ? uma linda terra, meninos(as) vamos ao vira. Carago ))))
Fui ao "Sótão da Inês" e entre as tralhas que lá estão encontrei esta LENDA DO GALO DE BARCELOS, que aqui partilho convosco:
Ao cruzeiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade, anda associada a curiosa lenda do galo. Segundo ela, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não se ter descoberto o criminoso que o cometera.
Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa; que fosse fervoroso devoto do santo que em Compostela se venerava, assim como de São Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca.
Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.
Risos e comentários não se fizeram esperar, mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se porém realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e com espanto viu o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. Imediatamente solto, foi mandado em paz.
Passados anos, o galego peregrino voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.
Tal e qual, Gil! É mesmo essa a lenda do Galo de Barcelos que eu conheço desde pequenina. E não é que o galo cantou mesmo!!!:)))
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