domingo, 28 de junho de 2009

Quem sabe?...


Para ti há sempre um caminho traçado

Com rumo certo ou indefinido

Impossível  que te percas

Só um destino é permitido...

 

Mas ouve, deixa-te levar, solta as amarras

E que venha ao de cima o teu EU

Não importa o que é ou  o que há-de ser

Deixa que aconteça, aceita-o como teu.

 

A Vida é tão insegura e breve

Se a reténs firme numa linha

Como poderá crescer, solta?

Não  a domines, deixa –te ir com ela...

E Quem sabe não te leva aos teus Sonhos....

domingo, 21 de junho de 2009

O que você deve fazer de dentro para fora...


1. Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito.

2. Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores.Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.

3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.

4. Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os.

5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.

6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente.          Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.

7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

(autor desconhecido)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Falta pouco...

A Marieta já tem luz e  falta pouco para o frigorífico. 
Vejam como decorre a campanha  espreitando o blogue da Cláudia:


http://www.numavarandacomvistaparaoindico.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vamos dar um frigorífico à Marieta!


Publico uma carta da Cláudia Faria porque também conheço a Marieta e sei que esta ajuda será preciosa para ela. Pode ser que  o frigorifico dentro em breve seja uma realidade na modesta casa dela. Depois darei notícias sobre o resultado desta campanha.

Obrigada

“Meus amigos,

Gostava que conhecessem a dona Marieta, a minha empregada. Tem 49 anos, três filhas, um filho e oito netos. A filha mais nova fez agora 7 anos, a mais velha tem 30.

A dona Marieta é um bocado trapalhona com as limpezas e muito orgulhosa - se acha que está a ser injustiçada é impossível fazê-la calar. É uma das coisas que mais gosto nela. Por duas razões: primeiro, porque eu também sou assim, segundo porque é preciso ter coragem para se ser orgulhoso num país como Moçambique. A pobreza é tanta que comprometer o emprego para responder a uma injustiça é um risco que poucas pessoas estão dispostas a correr. A maioria aceita desaforos e até maus tratos para conseguir levar umas migalhas para casa no fim do mês. A dona Marieta não é assim. Pode ser pobre, mas nunca vendeu a dignidade.

Eu, como a maioria de vocês sabe, não sou nenhuma Madre Teresa de Calcutá. Mas, depois de algum tempo a viver num dos países mais pobres do mundo, já não consigo fazer certo tipo de piadas nem achar normal comer bife ao almoço e peixe ao jantar quando a maioria das pessoas à minha volta só come farinha uma vez por dia.

É óbvio que há muitas Marietas no mundo. Mas esta é a Marieta que eu conheço. E esta é a Marieta que eu posso e quero ajudar. Só assim será possível que a família dela ultrapasse a barreira da luta pela sobrevivência diária e possa sonhar com um futuro melhor.

De facto, com uma pequena ajuda minha (e do Carlos, claro) a vida da Marieta tem melhorado aos poucos. Na segunda-feira, uma das filhas dela foi finalmente pagar o que faltava para que a EDM (Electricidade de Moçambique) ligasse os fios da electricidade lá em casa. Esta semana, como é óbvio, o único assunto da Marieta é a “luiz”! Anda tão encantada que não consegue desfazer o sorriso.

Para nós, europeus, esta euforia pode ser difícil de entender. Mas para quem esperou quase 50 anos para ter electricidade em casa, esta reacção até é bastante contida.

E chego aqui à razão pela qual decidi falar-vos da “minha” Marieta. Ter luz em casa foi mais uma barreira que ela ultrapassou com sacrifício ao fim de muitos anos de luta. Mas será que vai conseguir lutar mais 10 ou 20 anos até atingir a próxima meta – juntar dinheiro para comprar um frigorífico?

Um frigorífico em Moçambique é um passaporte para uma vida melhor: além de conservar os alimentos (a filha mais nova e os netos da Marieta poderiam passar, por exemplo, a beber leite e a comer iogurtes com mais frequência, coisa que até hoje poucas vezes fizeram) é mais uma forma de aumentar o orçamento mensal da família através da venda de gelo e de água fresca no bairro e do aluguer de prateleiras às vizinhas que precisem de guardar alguma coisa no frio.

A Marieta acorda todos os dias às 5h para apanhar dois transportes (chapas) e estar em minha casa às 7h em ponto, a tempo de fazer o pequeno-almoço. Vive perto da lixeira de Maputo numa casa de tijolo artesanal e telhado de zinco com apenas uma divisão onde dormem seis pessoas – ela, o marido, duas filhas e dois netos de quem toma conta. Não tem casa-de-banho, nem água, nem gás.

Um frigorífico faria toda a diferença na vida dela: a filha mais nova e os netos poderiam variar a alimentação comendo mais fruta, legumes, lacticínios. Tornar-se-ia mais fácil juntar dinheiro para comprar telhas e cimento, mudar o telhado da casa, construir uma latrina, comprar um fogão a gás em vez de cozinhar todos os dias num fogareiro a carvão vegetal. O comércio deste tipo de combustível é responsável pela maior área desflorestada do planeta. Isto sente-se sobretudo em África, mas afecta, como é óbvio, o planeta inteiro e cada um de nós. Parece-me fácil concluir que a pobreza não é apenas um problema das Marietas deste mundo: é um problema que nos afecta a todos de uma maneira ou de outra e que também somos responsáveis por combater.

Em baixo deixo o NIB de uma conta antiga do Carlos no BES. Decidi reabilitá-la para juntar dinheiro para comprar o frigorífico da Marieta. A quem quiser contribuir agradeço do fundo do coração. A todos os que não puderem, peço que passem a palavra.

 NIB: 0007.0054.00023520018.66

 Obrigada a todos!

 Um grande beijinho,

 Cláudia"