terça-feira, 15 de abril de 2008

Tempos incertos...


São tempos tão incertos,
Onde o hoje já não é o que foi ontem,
Amanhã não sei ainda se será.
Aperta-se em mim o coração,
Num sufoco de devaneio e incerteza …
Não corre plácido o meu, nem o teu mundo
E só uma coisa é quase certa,
Que o sol logo à noite se vai pôr
E a rua pouco a pouco fica deserta!
Será que amanhã ele vai nascer?
E se vier, encontrará a minha rua?
Ou vou me perder na escuridão,
À procura nem sei bem de que refúgio
À procura, ansiosa, da tua mão?

Laura

terça-feira, 1 de abril de 2008

Para uma pessoa especial...


És uma árvore nobre e firme
Cresceste à busca do sol, da luz
Firmaste-te na terra preciosa
Foram tantos os vendavais da vida
E tu vacilaste nas raízes
Perdeste a luz da tua estrela
Aquela que buscavas ansiosa…
Torceste, retorceste o tronco, os ramos
Mas não secaram, aguentaram indecisos
Com uma energia que brotou das profundezas!
Foi da terra mãe, do espaço infindo
Que sorveste o alimento
Renasceste a pouco e pouco
E hoje o sol já aquece o teu dia.
Bebes, da água da fonte, a energia
E refloresces forte e vigorosa
Ao redor de ti brotam mais árvores,
outras plantas crescem verdejantes.
Não estás mais sozinha no descampado
Agora és mais forte acompanhada
e protegida dos rigores dos temporais
vives a Vida que se te oferece em cada madrugada!
Laura