segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Niassa


“…O que é que leva alguém que não nasceu, nem sequer viveu em África, a situar a intriga de um romance, e logo do primeiro que publica, nos confins da província moçambicana do Niassa? Quanto sei, Francisco Camacho, jornalista laureado, visitou Moçambique no desempenho da profissão. Mas este livro não é uma compilação de reportagens, nem um patchwork de crónicas. É um romance que obedece às regras mais ortodoxas do género. Uma “notável” primeira obra? Podemos deixar o ditirambo de lado, garantindo, em seu lugar, três horas de leitura compulsiva. É evidente que, para quem, como eu, nasceu e viveu em Moçambique até aos 26 anos, o natural interesse na obra arrasta consigo exigência concomitante. A história divide-se entre Portugal e Moçambique, na actualidade, com breve entreacto em Angola, nos anos 1960…”
in Público , 11 de Maio de 2007

5 comentários:

Carolina disse...

Fiquei interessada!

lami disse...

O livro lê-se com interesse. Só o ínicio não me pareceu grande coisa mas a partir do momento em que "entra" em África prende-nos realmente e é muito realista.

Anônimo disse...

Esse livro deve de ser bom pois fala sobre África, não faço da leitura um habito mas devia, pois esse livro deve ser interessante, um grande beijo.

Jelicopedres disse...

Este não li ainda Laura.
Fica em lista.
Eu, só tenho um problema, por mais que me esgrime, não vou conseguir ler tudo o que queria...

Cláudia Faria disse...

Foi escrito por um dos meus chefes, irmão do Paulo Camacho, ex-jornalista da SIC, que agora está na PT, e do Pedro Camacho, director da Visão. Concordo com a Laura. Depois de passada a primeira parte, em Portugal, o livro torna-se viciante. E é um livro incrivelmente conhecedor dos detalhes da vida dos brancos em África, sobretudo no pós 25 de Abril.