quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Carnaval

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.
Atualmente o Carnaval do
Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles do mundo. Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais de Ovar, Podence, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos... Juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras.(in Wikipédia)

sábado, 26 de janeiro de 2008

O MEU OLHAR


O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro ”O Guardador de Rebanhos”

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Shirin Ebadi

"A palavra escrita é o instrumento mais poderoso de que dispomos para nos protegermos a nós próprias"

O exemplo de uma mulher insubmissa:
Shirin Ebadi nasceu no Irão há 60 anos. Foi Nobel da Paz em 2003 e foi a primeira mulher juiza do Irão. É advogada, fundadora da Associação para a Defesa dos Direitos da Criança. Foi recentemente acusada de traição por pedir a suspensão do programa nuclear. Vive em Teerão.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

À lareira...


Calorosa chama que me aquece
E nos meus olhos presos ao teu brilho,
As cores dançam incessantes
Fugazes, irrequietas e efémeras
Aqueces-me o corpo, o coração
Num afago sereno, reconfortante,
És refúgio na minha solidão

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Riso e Siso


“Ainda estou para saber qual a real diferença entre homens e mulheres, mas a minha favorita é esta: os homens ficam de trombas quando se embaraçam, as mulheres riem. Ora aqui fica a pergunta, qual das duas atitudes é a mais inteligente? Perante um mundo que nos embaraça,

ultrapassa, amassa e trapaça, qual o instrumento que melhor abre portas, mais hipóteses nos dá de nos irmos safando?
O riso ou o siso?”
Rui Zink- in “Luto pela Felicidade dos Portugueses”

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Abraçar o dia!


Abraçar o dia
Peito feito, braços em espera,
Os olhos de luz incendiados.
Todo o ar que sorvo, num só trago,
É pouco para o universo que em mim se encerra!
Minutos e horas dum só dia
São eternos,
sem finitude…
Quando nasce o dia ainda é sem fim;
É essência,
em plenitude!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Chegou...


Chegou,
Entrou-nos em casa
Sem sequer pedir licença
Ao tocar das badaladas
Numa algazarra imensa
Apareceu bem festivo
E de luzes bem vestido!
Com música a acompanhar
Entrou pela porta dentro
E começou a brindar:
“Trago Saúde e Paz para todos
Trago Amor verdadeiro
E se fizerem por isso
Também trago algum dinheiro!
Agora que é nosso hóspede
Vamos já todos jurar
Que nos 365 dias
O vamos acarinhar!

Laura
2/1/2008