terça-feira, 15 de abril de 2008

Tempos incertos...


São tempos tão incertos,
Onde o hoje já não é o que foi ontem,
Amanhã não sei ainda se será.
Aperta-se em mim o coração,
Num sufoco de devaneio e incerteza …
Não corre plácido o meu, nem o teu mundo
E só uma coisa é quase certa,
Que o sol logo à noite se vai pôr
E a rua pouco a pouco fica deserta!
Será que amanhã ele vai nascer?
E se vier, encontrará a minha rua?
Ou vou me perder na escuridão,
À procura nem sei bem de que refúgio
À procura, ansiosa, da tua mão?

Laura

7 comentários:

Jelicopedres disse...

Os tempos sempre foram incertos!
Certo???
Hoje, não foi mesmo igual a ontem!
O amanhã será sempre uma incerteza!
Por isso, deixa o teu coração "ao largo"...
O sol à noite vai-se pôr!
Mas, amanhã Ele irá nascer outra vez!
Vai encontrar a tua rua!
Eu sei que vai!!!
- As mãos vão unir-se, porque nós vamos dar as mãos, e seremos tantos que elas chegarão "àquelas", mãos
Um abracinho para ti Laura.

lami disse...

Obrigada, Teresinha! Os desabafos
são para a alma respirar!
Dêmos as mãos e esperemos o Sol :))

O céu da Céu disse...

Esta primavera, ora colorida, ora escura,ora molhada, deixa-nos inquietas...amanhã será diferente e o sol brilhará e virá aquecer os nossos corações.BACI.

Anônimo disse...

Isto está muito mal o tempo e o nosso coração vai abaixo, um beijinho para ti.As vezes faz bem desabafar e tu foste aos versos, é a vida amiga.

Cláudia Faria disse...

O Carlos e eu ficamos por cá para dar a mão à Laura. :)

Asas disse...

O teu escrito fez-me lembrar um poema que acaba assim:
"...e os olhos
não se perdem na lonjura
aconchegam-se nos vales
abrigam-se nos teus..."
(Havendo uns olhos ou uma mão, o desabrigo traz sempre uma esperança de abrigo...)
;)))Carolina

lami disse...

E eu conto com essas mãos :))